No total, dez diferentes marcas de oito empresas responsáveis foram encontradas em supermercados, centros de distribuição ou em estabelecimentos envasilhadores e representam um volume de 82 mil litros de produto apreendido e retirado dos mercados, de acordo com o ministério.
O consumidor foi orientado a evitar o consumo dos produtos e a devolvê-los aos locais onde foram adquiridos, visando a segurança alimentar.
O azeite é conhecido por ser o segundo produto alimentício mais fraudado do mundo, ficando atrás apenas do pescado. O Ministério da Agricultura ofereceu orientações para evitar que os consumidores sejam enganados na hora da compra. O consumidor deve desconfiar de preços muito abaixo da média do mercado, não comprar azeite a granel, ficar atento à data de validade e aos ingredientes contidos, e optar por produtos com data de engarrafamento mais recente.
Além dos doze lotes anunciados, o ministério informou que há também outros produtos que foram cautelarmente apreendidos devido a indícios de irregularidades, aguardando um parecer laboratorial final.
A identificação de azeites de oliva impróprios para consumo é uma questão grave, uma vez que o produto é amplamente utilizado na culinária e na dieta de grande parte da população. A atuação do Ministério da Agricultura em recolher os lotes identificados como inadequados é importante para garantir a segurança alimentar e a proteção dos consumidores.
Essa ocorrência também coloca em destaque a importância da fiscalização e cumprimento das normas de qualidade e segurança alimentar por parte das empresas produtoras e distribuidoras, bem como a atenção constante dos consumidores ao adquirir produtos alimentícios.