Após o incidente, Israel se recusou a comentar diretamente as acusações, mas as autoridades israelenses admitiram que estavam se preparando para a perspectiva de uma retaliação iraniana. Isso acontece em meio a uma grande guerra em Gaza, conflitos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano e ataques de forças Houthi, apoiadas pelo Irã, a navios no Mar Vermelho em resposta ao conflito em Gaza.
O Hezbollah descreveu Mousavi como um “querido irmão” e a agência de notícias semioficial iraniana Fars declarou que Israel “pagaria por este crime, sem dúvida”. No entanto, as autoridades israelenses se recusaram a comentar quem estava por trás do assassinato, mas confirmaram que o general estava morto.
Com o Irã e o Hezbollah acusando Israel, as Forças Armadas foram colocadas em alerta máximo e esperam possíveis ataques de foguetes ou drones lançados da Síria e do Líbano. Estradas no norte de Israel também foram fechadas devido aos combates com o Hezbollah.
O general Mousavi era próximo ao major-general Qassim Suleimani, um comandante iraniano altamente popular que foi morto por um ataque dos EUA em 2020.
A tensão entre as nações envolvidas parece sugerir que mais conflitos podem estar por vir na região. A situação permanece em constante mudança e as informações são preliminares e sujeitas a alterações.