O Exército israelense afirmou que visou mais de 100 alvos nas últimas horas, incluindo acessos a túneis e posições militares do Hamas. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou que o Hamas deve ser destruído, Gaza precisa ser desmilitarizada e a sociedade palestina desradicalizada como requisitos para a paz entre Israel e a Palestina.
O chefe do Estado-Maior do Exército israelense, Herzi Halevi, prometeu que a guerra continuará por vários meses e que Israel buscará preservar seus ganhos por muito tempo. Israel também anunciou que estava pronto para intensificar os combates nos próximos dias.
Devido à escalada da agressão, a companhia palestina de telecomunicações informou que houve um novo corte nas telecomunicações fixas e na internet, isolando ainda mais a Faixa de Gaza do resto do mundo.
De acordo com a ONU, a guerra obrigou 1,9 milhão de pessoas, correspondendo a 85% da população de Gaza, a deixarem suas casas. A organização expressou profunda preocupação com os bombardeios e instou Israel a adotar medidas para proteger os civis palestinos.
Desde o início das operações israelenses em Gaza, 20.915 pessoas, em sua maioria mulheres e menores de idade, morreram, segundo o Ministério da Saúde do Hamas. Israel iniciou sua ofensiva após uma incursão de combatentes islamistas que resultou em morte de 1.140 pessoas no sul do país, a maioria civis.
Enquanto a situação se agrava no território palestino, os Estados Unidos anunciaram que bombardearam três posições de grupos pró-Irã no Iraque, provocando tensão em todo o Oriente Médio. Na Cisjordânia ocupada, onde a violência aumentou consideravelmente desde o início do conflito em Gaza, dois palestinos morreram em tiroteios com o Exército israelense. A situação na região pode desencadear uma escalada regional de conflitos, despertando preocupações em autoridades internacionais.