A Coreia do Norte tem buscado fortalecer suas relações com a Rússia e outros países, ao mesmo tempo em que é acusada pelos Estados Unidos de fornecer equipamento militar a Moscou para uso na guerra com a Ucrânia. Enquanto isso, recebe apoio técnico da Rússia para avançar em suas capacidades militares. A intensificação dessas relações pode indicar uma resposta estratégica às tensões com os Estados Unidos.
Além das questões militares, Kim Jong Un também definiu metas econômicas para o novo ano durante a reunião, chamando-o de “ano decisivo” para cumprir o plano de desenvolvimento de cinco anos do país. O líder norte-coreano estabeleceu tarefas importantes para impulsionar os principais setores industriais e apelou à estabilização da produção agrícola em um nível elevado.
A questão da segurança alimentar também foi abordada, em meio a preocupações com possíveis carências alimentares. A Coreia do Norte tem um histórico de crises alimentares, incluindo a fome na década de 1990, e especialistas internacionais alertam que o fechamento das fronteiras durante a pandemia da Covid-19 agravou ainda mais essa situação.
Em resumo, as declarações de Kim Jong Un indicam uma postura agressiva por parte da Coreia do Norte, tanto no âmbito militar quanto no econômico, ao mesmo tempo em que busca fortalecer alianças estratégicas com outros países. Essa movimentação pode reacender as tensões com os Estados Unidos e ter impactos significativos na geopolítica mundial.