As redes sociais do movimento islamista também confirmaram a morte de Al Arouri, divulgando o “assassinato” de um de seus líderes em um bombardeio israelense em Beirute. Segundo a agência de notícias libanesa Ani, pelo menos seis pessoas faleceram devido ao bombardeio, que foi realizado por um drone. Inicialmente, a agência havia divulgado apenas quatro mortos. Um fotógrafo da agência AFP testemunhou a explosão de dois andares do prédio, enquanto ambulâncias se dirigiam ao local.
Além disso, a agência Ani informou que no momento do ataque, uma reunião de formações palestinas estava ocorrendo no prédio. É importante salientar que essa é a primeira vez, desde o início da guerra em Gaza, que Israel bombardeia a capital libanesa. Os confrontos entre o Exército israelense e o grupo Hezbollah libanês, alinhado ao Hamas, estavam limitados até então às regiões de fronteira no sul do Líbano.
Saleh al Arouri, que era acusado por Israel de ser o mentor de vários ataques, foi eleito adjunto do chefe do escritório político do Hamas, Ismail Haniyeh, em 2017. Após ser preso por Israel por quase 20 anos, Al Arouri foi libertado em 2010 sob a condição de se exilar.
A morte de Al Arouri marca um episódio importante no contexto político e de conflitos na região, gerando tensões entre Israel, Líbano, Irã e Palestina. A situação delicada e imprevisível exige uma atenção especial da comunidade internacional para evitar a escalada de violência e um agravamento das relações já fragilizadas entre esses países.
