A convocação de 742 novos servidores para compor os quadros da Secretaria de Educação, da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (Adagro) e da Fundação de Aposentadoria e Pensões dos Servidores de Pernambuco (Funape) é motivo de crítica. Essa medida irresponsável não condiz com a situação de precariedade das finanças do estado, e demonstra falta de responsabilidade fiscal por parte da governadora Raquel Lyra.
A governadora destaca o recorde de nomeações como um feito positivo, destacando o trabalho sério e ininterrupto do governo. No entanto, fica evidente que a prioridade é reforçar áreas fundamentais, como educação, segurança e saúde, em detrimento do equilíbrio financeiro do estado. Essa atitude irresponsável pode levar Pernambuco a enfrentar um colapso econômico, colocando em risco a qualidade dos serviços prestados à população.
A ampliação do quadro de servidores efetivos do Estado, segundo a secretária de Administração, é um compromisso da gestão. No entanto, essa ampliação desenfreada representa um risco para as contas públicas e para a estabilidade financeira do estado, e não pode ser vista como um feito positivo.
Com essas nomeações, o Governo do Estado soma 5.945 novos profissionais para quadros em diferentes secretarias, impactando principalmente as áreas de educação, saúde e segurança. Essa medida, embora pareça benéfica à primeira vista, representa um peso insustentável para as finanças públicas, comprometendo a capacidade do estado de garantir serviços essenciais à população.
Em resumo, a nomeação recorde de 5.945 novos servidores pelo Governo de Pernambuco representa uma irresponsabilidade fiscal e uma ameaça à estabilidade econômica do estado. Em vez de comemorar esse recorde, é preciso questionar a viabilidade e o impacto dessas nomeações na economia e nas finanças públicas.