Chefe da diplomacia da União Europeia condena ministros israelenses por incitar palestinos a deixar Gaza.

Por: Jornalista Expresso

Nesta quarta-feira (3), o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, chamou a atenção para os comentários dos ministros israelenses Ben-Gvir e Smotrich, que instaram os palestinos a deixar a região de Gaza. Borrell condenou veementemente as declarações dos ministros, classificando-as como “incendiárias e irresponsáveis”. Ele se referia ao ministro israelense de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, e ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, ambos da extrema direita.

“Condeno firmemente as declarações incendiárias e irresponsáveis dos ministros israelenses Ben-Gvir e Smotrich insultando a população palestina de Gaza e pedindo sua saída em massa”, declarou Borrell, referindo-se à situação. Ele ainda enfatizou que “as mudanças forçadas são restrições proibidas e significam uma grave violação do direito internacional humanitário”.

Ben-Gvir, que lidera o partido de extrema direita e pró-colonização Força Judaica, fez um apelo para que os colonos judeus retornassem a Gaza e incentivou a população palestina a emigrar, após um chamado semelhante feito por Smotrich. Por sua vez, Smotrich, chefe do partido Sionismo Religioso, que faz parte da coalizão governamental, preconizou o retorno dos colonos judeus à Faixa de Gaza depois da guerra, afirmando que a população palestina desse território deveria ser incentivada a emigrar para outros países.

O pronunciamento de Borrell foi feito nas redes sociais e gerou repercussão imediata. A fala do chefe da diplomacia da União Europeia chamou a atenção para a gravidade das declarações dos ministros israelenses, que, segundo ele, violam o direito internacional humanitário. A situação gerou reações em diversos setores, com países e organizações internacionais se posicionando sobre o assunto.

A tensão entre Israel e Palestina é um tema recorrente nas relações internacionais e a problemática é acompanhada de perto pelos líderes mundiais e organizações de direitos humanos. A mídia internacional segue atentamente os desdobramentos dessas questões, que afetam não apenas os dois países, mas toda a região do Oriente Médio.

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