Uma bola de fogo irrompeu do avião de passageiros antes de parar, com as chamas se espalhando pelo resto da aeronave, de acordo com imagens divulgadas pelos passageiros. Segundo a emissora nacional NHK, os pilotos na cabine de comando não estavam cientes do incêndio antes de serem informados pela tripulação. O chefe dos comissários de bordo relatou o fogo à cabine de comando e pediu permissão para abrir as saídas de emergência.
O avião estava se enchendo de fumaça, com bebês chorando e passageiros implorando para que as portas fossem abertas. A evacuação começou em dois tobogãs na frente da aeronave. A comunicação interna não estava funcionando, impedindo os pilotos de autorizar o uso da porta traseira esquerda, que estava a salvo do fogo. Os comissários decidiram abrir a porta traseira sem permissão para desembarcar os passageiros.
O avião levou 18 minutos para evacuar todos os passageiros, com o piloto sendo o último a sair. Após a evacuação, o avião foi engolido pelo fogo e dezenas de caminhões de bombeiros tentaram apagar as chamas durante oito horas. Passageiros relataram ter temido pela própria sobrevivência durante o incidente.
Investigadores do Japão, França, Reino Unido e Canadá analisavam o acidente, com destroços carbonizados de ambas as aeronaves ainda deitados em uma das pistas de Haneda. Transcrições das comunicações dos controladores de tráfego aéreo revelaram que a torre de controle havia aprovado o pouso do voo da JAL, mas a aeronave da guarda costeira teria sido instruída a se dirigir a outra parte da pista, o que não cumpriu.
A situação foi considerada urgente e caótica, mas os passageiros pareceram seguir as instruções ao pé da letra. A evacuação rápida e eficaz foi crucial para minimizar as consequências do incêndio.