O voo 1282, que contava com 171 passageiros e seis membros da tripulação, estava a caminho de Ontario, na Califórnia, quando enfrentou uma situação de “problema de pressurização”, resultando em uma descompressão “explosiva” que causou ferimentos leves em um comissário de bordo. Passageiros relataram momentos assustadores, onde acordaram depois de um barulho alto, tendo que respirar através de máscaras de oxigênio ao se depararem com um grande buraco na fuselagem do avião.
Após o incidente, especulações surgiram sobre o que poderia ter provocado a falha na estrutura do avião. Especialistas em aviação sugeriram que uma diferença excessiva na pressão do ar dentro e fora da cabine poderia ter causado a quebra da parede. Em meio a tudo isso, a Boeing, fabricante do avião, e agências reguladoras como a FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes iniciaram investigações para esclarecer o sucedido.
A história trágica dos aviões 737 Max também foi relembrada, com a queda de aeronaves desse modelo em 2018 e 2019, resultando na suspensão temporária de sua utilização. A Boeing fez alterações no avião para abordar os problemas de segurança que surgiram nos acidentes anteriores, e, após as devidas modificações, obteve a autorização para retomar o uso do avião em 2020. No entanto, novos incidentes, como o recente na Alaska Airlines, ressaltaram a preocupação contínua em relação à segurança dessas aeronaves.
Medidas de precaução foram adotadas em relação aos 737 Max, como a solicitação feita pela Boeing às companhias aéreas clientes para inspecionar todos os aviões em busca de possíveis problemas. A situação demanda que as devidas investigações sejam conduzidas, ao mesmo tempo em que se busca garantir a segurança dos passageiros e tripulantes que utilizam esse tipo de aeronave em voos comerciais.