O caso aconteceu em uma república estudantil de alunos da Faculdade de Engenharia e Ciências, em Guaratinguetá, no Vale do Paraíba. Durante o trote, uma aluna foi forçada a ingerir bebidas alcoólicas em excesso e, como consequência, precisou ser hospitalizada.
Segundo nota divulgada pela universidade, o caso está sob investigação policial e é apurado como lesão corporal pelo 2º Distrito Policial de Guaratinguetá. No entanto, ressalta-se que o processo policial é independente do processo disciplinar da universidade, e suas sentenças e decisões são independentes.
Como uma forma de combater os trotes violentos, a Unesp também informou que serão criadas campanhas permanentes e um memorial em homenagem às vítimas desse tipo de situação constrangedora. Os trotes estudantis, que costumam ser uma tradição de iniciação na vida universitária, muitas vezes acabam resultando em violência psicológica e física, colocando em risco a integridade física e emocional dos envolvidos.
É importante ressaltar que a prática de trotes deve ser revista e repensada, de forma a garantir que a recepção aos calouros seja realizada de maneira respeitosa e segura. A Unesp, com sua decisão firme, demonstra que não tolera comportamentos violentos e se compromete a tomar medidas para prevenir que situações como essa se repitam no futuro.
Dessa forma, a expulsão e as suspensões aplicadas pela universidade servem como um alerta para que os estudantes reflitam sobre suas atitudes e para que se promova um ambiente universitário mais saudável e acolhedor a todos.