Segundo a companhia, os parafusos mal ajustados parecem estar relacionados a problemas na instalação da tampa da porta, o que indica um problema na montagem desses componentes essenciais para a segurança dos voos. Após o incidente, a United Airlines comunicou que está trabalhando para colocar seus Boeings 737 MAX 9 de volta em operação nos próximos dias.
Além disso, a empresa informou que já cancelou 200 voos com os MAX 9 desde o incidente e espera “cancelamentos significativos” para a terça-feira seguinte. A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) já havia ordenado que os operadores deixassem no solo 171 aeronaves com a mesma configuração.
Analistas explicam que a falha pode estar relacionada a um defeito de fabricação ou falta de controle de qualidade, o que gerou preocupações sobre a segurança das aeronaves MAX 9. Com a maior frota desse modelo, a United Airlines tem 79 aeronaves MAX 9 em sua frota, aumentando as preocupações sobre a segurança desses voos.
No entanto, a FAA anunciou que aprovou um plano para que as empresas aéreas concluíssem as inspeções, o que inclui as travas e os componentes e fechos das portas esquerdas e direita. A United Airlines afirmou que ainda esperava a aprovação final do processo de inspeção completo.
Em dezembro, a Boeing havia solicitado que as companhias aéreas realizassem inspeções adicionais para comprovar se havia peças soltas no sistema de controle do manche do avião, depois que um operador internacional descobriu um parafuso com uma porca faltando durante uma manutenção de rotina. Essa série de problemas com os Boeing 737 MAX 9 levantou preocupações sobre a qualidade da fabricação e manutenção dessas aeronaves.
Assim, a United Airlines e outras companhias aéreas estão enfrentando desafios significativos para assegurar a segurança e confiabilidade de suas frotas de aviação, buscando evitar incidentes potencialmente perigosos que possam colocar em risco a vida de passageiros e tripulantes.
