Com o decreto de estado de exceção, as Forças Armadas poderão atuar com mais vigor nas ruas e nos centros de reclusão. Além disso, o presidente terá a possibilidade de suspender direitos civis em resposta à “grave comoção interna” que tomou conta da nação. O governo também impôs um toque de recolher de seis horas entre as 23h e as 05h locais.
Adolfo Macías, conhecido como Fito, é considerado o líder de Los Choneros, a quadrilha mais temida do Equador, que disputa de forma violenta as rotas do narcotráfico com outros grupos criminosos com ligações com cartéis do México e da Colômbia. Diante da situação, o presidente declarou que seu governo está “empreendendo ações” que “permitem recuperar o controle” das prisões, que se tornaram centros de operação de organizações do narcotráfico.
O secretário de Comunicações do governo, Roberto Izurieta, destacou que provavelmente houve “vazamentos” na prisão sobre uma operação iminente de segurança e que Fito fugiu “horas antes”. O governo busca recuperar a ordem e controlar a crise gerada pela fuga do criminoso, que representa um grande desafio para o presidente Daniel Noboa.
A população equatoriana se encontra preocupada devido à gravidade do ocorrido e à atuação das organizações do narcotráfico no país. A decretação do estado de exceção será um desafio para o governo, que terá que lidar com a pressão da comunidade internacional e com a necessidade de recapturar o fugitivo. A fuga de Fito representa uma ameaça à segurança e estabilidade do Equador, e a resposta do governo é crucial para a retomada do controle da situação.