O porta-voz do Corpo de Bombeiros do Rio, major Fábio Contreiras, atribuiu esse aumento à maior presença de turistas e banhistas locais nas praias do estado, especialmente devido ao mar agitado, com ondulações em níveis mais elevados e ventos fortes que favorecem a formação das correntes de retorno, representando um grande risco para os banhistas.
Para conscientizar o público sobre os perigos e medidas de segurança, o major Contreiras fez diversas recomendações, destacando a importância de ficar próximo a um posto de salva-vidas e respeitar as cores das bandeiras, indicando que a bandeira vermelha significa perigo e que os banhistas devem dar preferência à bandeira verde, evitando ao máximo a bandeira amarela para o banho de mar.
Além disso, o major enfatizou a proibição de entrar no mar após consumir bebidas alcoólicas e alertou para os perigos de banhos noturnos. A preocupação com as crianças na praia também foi destacada, com a recomendação de fornecer às crianças pulseiras com os nomes e telefones dos responsáveis e de se manter a uma distância segura das ondas.
Em outro ponto, o Corpo de Bombeiros teve que lidar com casos trágicos, como o recente afogamento de dois jovens em praias da zona oeste da cidade, que requereram resgates imediatos. Além disso, as estatísticas indicam uma diminuição no número de crianças perdidas em relação ao ano passado.
Por fim, o caso do menino Edson Davi, de 6 anos, desaparecido na Praia da Barra da Tijuca na quinta-feira (4), mobilizou o esforço contínuo do Corpo de Bombeiros, que continua realizando buscas incansáveis na esperança de encontrar a criança. Com recursos terrestres, aéreos e aquáticos, as operações de busca desse menino perdido mostram o compromisso das autoridades em garantir a segurança e bem-estar na famosa costa carioca.