Onda de terror no Equador marca disputa entre governo e criminosos organizados, com sequestros, explosões e invasão a telejornal.

Nesta terça-feira (8), o Equador viveu momentos de pânico. Criminosos planejaram diversas ações no país, incluindo sequestros, explosões e até a invasão de um estúdio de TV. Esses acontecimentos marcam uma grave disputa entre o governo e o crime organizado.

Durante o dia, foi confirmado que quatro policiais equatorianos foram sequestrados. Além disso, diversas explosões provocaram medo em várias cidades do país. Esses eventos aconteceram um dia após o presidente Daniel Noboa declarar estado de emergência. A cidade de Machala, no sul do país, foi palco do sequestro de três policiais que trabalhavam no turno da noite, enquanto um quarto policial foi levado por criminosos em Quito.

Segundo a polícia local, as unidades especializadas estão em operação para localizar os policiais sequestrados e capturar os criminosos responsáveis. O governo ecuatoriano afirmou que esses atos não ficarão impunes.

Nas redes sociais, circularam imagens de homens armados mantendo reféns sob a mira de metralhadoras. Houve até mesmo uma explosão em uma ponte para pedestres em Quito, embora não tenha causado feridos. A autoridade municipal da capital pediu o reforço da segurança em meio à crise que considera “sem precedentes”.

Os eventos recentes fazem parte de uma série de acontecimentos violentos após o desaparecimento de Adolfo Macias, líder da gangue criminosa Los Choneros, da prisão. A polícia e os promotores ofereceram poucas informações sobre o sumiço de Macias.

A invasão de homens armados a um estúdio de TV na cidade de Guayaquil foi um dos acontecimentos que gerou mais repercussão, inclusive fora do país. Nas imagens, os bandidos, armados com pistolas, espingardas e granadas caseiras, agrediram os funcionários do local e os obrigaram a permanecer no chão. Eles também exigiram que as equipes de polícia saíssem do local. Horas depois, a polícia entrou no estúdio e rendeu os criminosos.

O presidente Noboa afirmou que não negociará com “terroristas”. O governo atribuiu os incidentes recentes à construção de uma nova prisão de alta segurança e à transferência de líderes de gangues presos.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro afirmou que está acompanhando com preocupação o que está ocorrendo no Equador e manifestou solidariedade ao governo e ao povo equatoriano. O governo segue atento à situação dos cidadãos brasileiros no país.

Neste cenário de violência e insegurança, o Equador vive um momento de tensão e incerteza. A população aguarda por medidas efetivas do governo para conter os atos criminosos e restaurar a ordem no país. A comunidade internacional também observa com atenção a evolução dos acontecimentos no Equador.

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