Os países membros do Consenso de Brasília, incluindo Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Guiana, Suriname, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela, além do próprio Equador, reiteraram a união de esforços para combater o flagelo que afeta toda a região. Em nota, eles manifestaram a esperança de uma rápida restauração da segurança e da ordem pública, respeitando os princípios do Direito Internacional e as legislações internas de cada país sul-americano. Além disso, expressaram solidariedade às autoridades e ao povo equatoriano, em especial às vítimas da violência.
O Mercosul, bloco regional formado por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, também emitiu uma nota manifestando apoio ao povo e ao governo do Equador, com respaldo irrestrito à institucionalidade democrática do país e respeito aos direitos humanos.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio da Embaixada em Quito, informou estar acompanhando a situação no país e as medidas tomadas pelas autoridades locais para libertar um brasileiro sequestrado por organizações criminosas. O brasileiro sequestrado não teve sua identidade divulgada. O presidente Lula se reuniu no Palácio do Planalto com o chanceler Mauro Vieira para trocar informações sobre a situação no Equador.
O apoio e a solidariedade dos países sul-americanos destacam a grave situação de violência e insegurança que o Equador enfrenta, em consequência do tráfico de drogas. A cooperação regional e internacional se mostra fundamental para enfrentar e combater tais desafios, visando a restauração da segurança e da ordem pública na região.