Para proteger o tráfego marítimo na região, os Estados Unidos estão desenvolvendo uma coalizão internacional, visto que a rota pelo Mar Vermelho é fundamental para o comércio mundial. No entanto, em seu discurso, Al Huthi afirmou que qualquer ataque americano terá uma resposta à altura, em uma clara demonstração de desafio às ações dos Estados Unidos.
Além disso, os rebeldes huthis revelaram ter realizado uma operação em resposta a um ataque americano em 31 de dezembro, quando helicópteros da Marinha dos EUA afundaram três barcos rebeldes, matando dez tripulantes. Os Estados Unidos e o Reino Unido também derrubaram 18 drones e três mísseis Huthis na terça-feira, intensificando ainda mais a tensão na região.
É importante ressaltar que os rebeldes huthis são provenientes do Irã, o que torna a situação ainda mais delicada, colocando os EUA em uma posição de conflito latente com o governo iraniano. Essa dinâmica acrescenta um elemento global à crise no Iêmen, já que os Estados Unidos buscam conter a influência iraniana na região, ao passo que os rebeldes huthis representam uma ameaça direta aos interesses americanos.
A situação no Mar Vermelho continua tensa e imprevisível, com a possibilidade de um conflito mais amplo envolvendo potências regionais e globais. A escalada das ameaças por parte dos rebeldes huthis e as demonstrações de força dos Estados Unidos e do Reino Unido sugerem que a região está à beira de um possível conflito armado, o que acende um sinal de alerta para a comunidade internacional.