A região do Mar Vermelho é estratégica, sendo responsável por 12% do comércio mundial. Para proteger o tráfego marítimo nesta região, os Estados Unidos, principal aliado de Israel, criaram uma coalizão internacional em dezembro. Em um discurso exibido pela emissora Al Masirah, Al Huthi declarou que nenhum ataque americano ficará sem resposta. Ele alegou que a resposta não será como a operação realizada recentemente com mais de 24 drones e vários mísseis, mas será mais importante.
Os rebeldes, próximos do Irã, assumiram responsabilidade pela operação em que 18 drones e três mísseis huthis foram derrubados pela força americana e britânica na terça-feira. Eles afirmam que foi uma resposta a outra operação dos Estados Unidos em 31 de dezembro, quando helicópteros da Marinha americana afundaram três barcos rebeldes, matando dez tripulantes, após um pedido de ajuda de uma embarcação comercial.
Diante disso, a situação no Mar Vermelho entre os rebeldes huthis e os Estados Unidos está cada vez mais tensa. A promessa de resposta por parte dos líderes dos rebeldes sugere que o conflito no Iêmen pode acabar se intensificando nos próximos dias, caso ocorram novos ataques por parte dos EUA. Este é um momento delicado, tendo em vista o impacto negativo que a escalada de violência pode causar na região, com reflexos geopolíticos e econômicos importantes para o mundo todo.