Diana Salazar é a primeira mulher negra a chegar à chefia do Ministério Público, um cargo que assumiu em 2019 e, desde então, tem desvendado uma série de casos emblemáticos de corrupção, como o “FIFA Gate” e o escândalo envolvendo a construtora brasileira Odebrecht.
A procuradora não hesitou em apontar juízes, políticos, procuradores, policiais e outros membros corruptos de altos escalões do poder, utilizando chat e registros de chamadas telefônicas para desvendar a trama. Sua atuação a fez adotar medidas de segurança, como o uso de colete à prova de balas e um robusto esquema de segurança em suas poucas aparições públicas.
Um dos episódios mais marcantes envolvendo a atuação de Diana Salazar foi o processo movido contra o ex-presidente Rafael Correa por corrupção, que levou à sua condenação e exílio na Bélgica. Além disso, ela enfrentou desafios e críticas, como acusações de proximidade com os americanos e machismo, denunciando racismo e ameaças de morte contra ela e sua filha.
O Departamento de Estado americano reconheceu Diana Salazar como uma “campeã anticorrupção”, destacando seu exemplo como heroína para juízes, advogados e procuradores em toda a América do Sul. Ela acumula casos emblemáticos de corrupção, demonstrando coragem, talento e determinação em suas investigações.
Salazar enfrenta desafios em sua atuação, dividindo opiniões entre críticos e defensores. Seu trabalho tem sido marcado pela sua coragem em desmantelar esquemas de corrupção e narcotráfico, revelando a profundidade do câncer da corrupção no Equador. A atuação da procuradora-geral representa um marco na luta contra a corrupção e o crime organizado em seu país.