Nesta etapa, a PF cumpre dez mandados de busca e apreensão, sendo oito no Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal, todos expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) afirmou ser um dos alvos da investigação, alegando que os policiais chegaram em sua residência às 6h e buscaram arma, celular e tablet, tentando encontrar outras evidências incriminatórias. O deputado afirmou em vídeo publicado nas redes sociais que a operação é uma “medida autoritária e sem fundamento, que visa a perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”.
Jordy também fez declarações contestando a ação, alegando que a determinação do mandado “é a verdadeira constatação de que estamos vivendo em uma ditadura”, e ressaltando que, em momento algum, incitou ou apoiou os atos de 8 de janeiro.
As autoridades apontam que os fatos investigados constituem, em tese, crimes de abolição violenta do Estado democrático de direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime.
A Operação Lesa Pátria já havia sido deflagrada anteriormente, tendo como alvo grupos que estavam planejando atos antidemocráticos, e agora avança para identificar as lideranças por trás dessas ações. A PF tem trabalhado em conjunto com as autoridades do STF para garantir a continuidade das investigações e o cumprimento dos mandados.
A condução da operação tem gerado controvérsia e mobilizado diversas opiniões, gerando debates sobre os limites da liberdade de expressão e a responsabilidade de autoridades públicas em relação aos discursos e manifestações que possam ameaçar a ordem democrática. A fase atual da operação promete levantar ainda mais discussões e novos desdobramentos no cenário político nacional.