Esse índice de cobertura já havia sido atingido pela primeira vez em 2016, e agora está sendo retomado com a reestruturação da rede municipal desde 2021. Isso vem após um período em que a atenção primária caiu para 46% entre 2017 e 2020.
Em cerimônia de recepção aos novos médicos, no Palácio da Cidade, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, enfatizou a importância da presença dos profissionais nas zonas oeste, norte e favelas da capital, destacando que a população mais pobre é a que mais necessita de assistência na área de saúde pública.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou que mais 100 médicos se integrarão ao programa em março no Rio de Janeiro, e ressaltou o papel crucial da Saúde da Família no apoio às emergências climáticas e sanitárias, que são grandes desafios enfrentados atualmente.
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, também destacou a importância da atenção primária, afirmando que 80% dos problemas de saúde podem ser resolvidos nesse nível de atendimento. Ele enfatizou que a base de um sistema universal sólido é uma atenção primária forte e revelou que são realizadas quase 11 milhões de consultas por ano.
Essa nova onda de contratações de médicos para atuar na Saúde da Família no Rio de Janeiro representa um avanço significativo na oferta de serviços de atenção primária à população, contribuindo para a melhoria do acesso e da qualidade do atendimento de saúde para aqueles que mais necessitam.