Além da empresária, guardas civis do Recife também foram presos preventivamente, revelando um possível envolvimento de agentes da lei no esquema criminoso. Segundo as autoridades, a organização criminosa realizava o comércio e tráfico de drogas entre estados, além de atuar na venda de cocaína transportada de São Paulo para Pernambuco.
No total, 21 pessoas foram presas, com 17 delas detidas em Pernambuco e outras quatro no Estado de São Paulo. A operação resultou na apreensão de 20 armas de fogo, além de milhares de munições. A justiça também determinou o bloqueio de mais de R$ 2 milhões de reais dos envolvidos no crime, incluindo imóveis em Tamandaré, veículos e relógios de luxo.
A magnitude da operação evidencia a complexidade e gravidade do esquema criminoso desarticulado pela Polícia Civil de Pernambuco. A presença de agentes da lei entre os suspeitos também levanta questões sobre possíveis conexões entre o crime organizado e as instituições de segurança pública. As autoridades ressaltaram a importância do trabalho conjunto entre as forças policiais para combater efetivamente o crime e garantir a segurança da população.
O desdobramento das investigações e a prisão de outros envolvidos destacam a determinação das autoridades em coibir atividades criminosas de alto impacto social. A operação “Rainha das Armas” representa um marco no enfrentamento ao tráfico de armas e drogas em Pernambuco, demonstrando o comprometimento das forças de segurança em proteger a população e combater organizações criminosas.