Como parte das investigações, na quinta-feira, 25, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão na boate, onde recolheram telefones celulares e câmeras do circuito de segurança interno. O responsável pelo estabelecimento, em depoimento, negou as acusações de estupro e cárcere privado, alegando que não houve nenhum tipo de atividade irregular na boate. No entanto, ele foi autuado por posse de drogas para consumo pessoal. Após ser detido, ele foi liberado em seguida.
De acordo com o relato das mulheres à polícia, elas trabalharam na casa noturna durante duas semanas antes de serem agredidas e mantidas em cárcere privado. Após o ocorrido, uma das mulheres está retornando para a Argentina com o apoio da Assistência Social do município, enquanto a outra pretende permanecer no Brasil.
Após serem liberadas da UPA, as vítimas foram encaminhadas ao Instituto Médico Legal (IML) de Balneário Camboriú, onde passaram por exames de corpo de delito para determinar se foram estupradas e/ou agredidas fisicamente. Além disso, a polícia irá analisar as imagens do circuito interno de segurança da boate e o conteúdo dos celulares apreendidos no local para contribuir com a investigação.
Até o momento, as autoridades não têm suspeitas de tráfico de pessoas ligado ao caso. Contudo, as investigações continuam em andamento para esclarecer o que de fato aconteceu na boate em Bombinhas. A violência contra as mulheres é um tema crucial e as autoridades estão empenhadas em elucidar o caso para que a justiça seja feita.