Nesta terça-feira (29), Israel acusou a Agência da ONU para os Refugiados Palestinos (UNRWA) de facilitar as atividades militares do movimento islamista palestino Hamas em suas instalações na Faixa de Gaza. Segundo o porta-voz do governo israelense, Eylon Levy, a UNRWA é uma “fachada para o Hamas” e foi comprometida de três maneiras, contratando terroristas em massa, permitindo que suas instalações fossem usadas para atividades militares do Hamas e apoiando-se no Hamas para a distribuição da ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
As acusações de Israel focalizam a relação entre a UNRWA e o Hamas, alegando que a agência das Nações Unidas está de certa forma aliada ao grupo militante, que tem sido alvo de controvérsias internacionais. A acusação de Israel também visa enfraquecer o apoio internacional à UNRWA, que fornece assistência crítica aos refugiados palestinos na região.
As alegações do governo israelense foram feitas em uma declaração divulgada em vídeo por Eylon Levy, onde fez as seguintes declarações: “A UNRWA é uma fachada para o Hamas” e “viu-se comprometida [com essa organização] de três maneiras: contratando terroristas maciçamente, deixando suas instalações serem utilizadas para atividades militares do Hamas e apoiando-se no Hamas para a distribuição da ajuda [humanitária] na Faixa de Gaza”. A resposta da UNRWA a essas acusações não foi imediatamente divulgada.
Essas acusações aumentam as tensões entre Israel, o Hamas e a UNRWA, e também destacam a complexidade das relações geopolíticas na região do Oriente Médio. As preocupações de Israel podem ter impacto sobre o futuro da UNRWA e seu papel na prestação de ajuda humanitária aos refugiados palestinos.
É importante ressaltar que a UNRWA é uma agência vital para milhões de refugiados palestinos na região, fornecendo assistência humanitária, serviços de saúde, educação e outros programas essenciais. A interrupção de suas operações pode ter sérias consequências humanitárias para a população palestina, especialmente aqueles que dependem de seus serviços para sobreviver. É fundamental que as acusações de Israel sejam investigadas de forma imparcial e que se chegue a uma resolução que priorize o bem-estar e os direitos humanos dos refugiados palestinos.