Segundo Rami Abdel Rahman, chefe do OSDH, o ataque foi realizado por drones, e atingiu o campo de petróleo de Al Omar, onde está localizada a principal base da coalizão antijihadista liderada pelos EUA na Síria. O ataque atingiu especificamente um setor do campo de petróleo onde estavam posicionadas as forças especiais das FDS.
A base de Al Omar é estrategicamente localizada em um campo de petróleo, o que a torna uma peça fundamental para as operações dos Estados Unidos na região. A perda de cinco membros das forças especiais das FDS é um golpe significativo para a coalizão antijihadista, que conta com a parceria dessas forças curdas na luta contra grupos extremistas na Síria.
O ataque ressalta a perigosa instabilidade que ainda reina na região, apesar de anos de conflito e intervenção externa. A presença militar dos Estados Unidos na Síria, que já é controversa, é agora colocada em evidência após esse ataque fatal.
Até o momento, não houve reivindicação de autoria do ataque, mas suspeitas recaem sobre grupos extremistas que ainda atuam na região. O episódio ressalta a complexidade e o perigo que envolvem qualquer operação militar na Síria, bem como a resiliência dos grupos terroristas que operam no país.
O ataque também reacende o debate sobre o papel das forças estrangeiras na Síria e a adequação de suas estratégias para lidar com a situação. Com a escalada da violência, é possível que haja uma revisão das políticas de segurança e da presença militar na região, em busca de uma resposta eficaz ao desafio representado pelos grupos extremistas.