Segundo a imprensa local, as ações atingiram as regiões de Sana, Hajjah, Dhamar e al-Bayda, todas controladas pelos houthis, além de posições próximas à cidade portuária de Hodeidah. De acordo com a agência Reuters, os alvos foram descritos como “ligados ao Irã”, e as ações foram planejadas como parte de uma estratégia maior de confronto às milícias pró-Teerã no Iraque e na Síria.
O comunicado publicado nas redes sociais do Comando Militar Central dos EUA confirmou a realização dos ataques “de autodefesa contra seis mísseis de cruzeiro dos houthis preparados para serem lançados contra navios no Mar Vermelho”. Além disso, o texto informou que um caça F/A-18 também foi utilizado nos ataques, decolando do porta-aviões USS Dwight D Eisenhower.
Os houthis, que têm causado preocupação à comunidade internacional devido aos ataques contra navios que passam pelo Mar Vermelho, garantem que só irão interromper as ofensivas quando houver um cessar-fogo em Gaza, e afirmam que só estão realizando os ataques para apoiar a luta dos palestinos na região. Em resposta, os EUA formaram uma coalizão naval para reforçar a segurança da área e vêm realizando ataques contra posições dos houthis desde o mês passado.
Apesar das ações realizadas pelo governo americano, os houthis continuarão a resistir e insistem que a agressão contra Gaza deve terminar para que os ataques cessem. “Nossas operações militares contra a entidade sionista continuarão até que a agressão contra Gaza termine, não importa o quanto esse sacrifício nos custe. Vamos enfrentar escalada com escalada, e a vitória virá apenas de Deus”, declarou Mohammed al-Bukhaiti, uma das lideranças políticas dos houthis.
Com a situação em Gaza ainda instável e a continuidade dos ataques dos houthis no Mar Vermelho, a comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos desse conflito e aguarda um desfecho que traga mais segurança e estabilidade para a região do Oriente Médio.