Ministros e governador repudiam ataque antissemita no sul da Bahia e pedem responsabilização da autora.

No último domingo (4), o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, e o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, utilizaram suas redes sociais para manifestar repúdio ao ataque sofrido pela comerciante judia Herta Berslauer, em Arraial d’Ajuda, distrito de Porto Seguro (BA), na noite da última sexta-feira (2).

De acordo com vídeos que circularam nas redes sociais no fim de semana, uma mulher jogou ao chão e destruiu diversos produtos do estabelecimento comercial, além de xingar a lojista e gritar palavras antissemitas (de preconceito xenofóbico contra o povo judeu).

Geraldo Alckmin declarou em sua conta do Twitter que “o Brasil é uma nação formada pela mistura de povos e culturas, e atitudes discriminatórias contrariam os valores fundamentais de respeito e convivência pacífica”. Ele também destacou a importância de lutar contra o antissemitismo e qualquer forma de discriminação.

Já o ministro Silvio Almeida enfatizou que espera que a autora do ataque seja responsabilizada civil e criminalmente pelo ataque à comerciante judia. Ele também ressaltou que o massacre contra o povo palestino na Faixa de Gaza, perpetrado pelo governo de Israel, não justifica, nem autoriza o antissemitismo, e que posturas antissemitas devem ser repreendidas por incompatíveis com a legalidade, com os direitos humanos e com a defesa da democracia.

Além dos ministros, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, também prestou solidariedade à vítima do ataque antissemita e revelou que o governo estadual está agindo dentro do que determina a lei.

A própria comerciante agredida, Herta Breslauer, relatou em um vídeo publicado nas redes sociais que registrou um boletim de ocorrência em que descreve as agressões sofridas. Ela afirmou que a agressora entrou em sua loja, a agrediu, destruiu seus produtos e a xingou devido à sua religião.

Por fim, a Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Sociedade Israelita da Bahia também denunciaram a agressão sofrida pela empresária judia em nota pública. Elas pediram que a agressão seja investigada como crime de ódio e seguir o seu devido processo legal.

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