Os números revelam um aumento de 14.175 novos registros em apenas uma semana, representando um crescimento de 56%. Em todo o ano passado, o Centro de Inteligência em Saúde (CIS-RJ), da Secretaria, contabilizou 51.479 registros prováveis da doença, com 32 mortes. Ou seja, os números atuais indicam que o estado está numa situação crítica em relação à dengue.
Diante desse cenário, a Secretaria de Saúde tem adotado medidas para conter a propagação da doença. Durante o período de Carnaval, a Secretaria informou que está oferecendo aplicação de repelentes aos foliões na Avenida e qualificando profissionais de saúde de todos os 92 municípios do estado para atender à população. Além disso, estão sendo distribuídos insumos e equipamentos aos municípios com maior incidência de casos.
A secretária de Estado de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a importância da participação da sociedade no combate ao mosquito transmissor da dengue. Ela enfatizou que cerca de 80% dos criadouros do mosquito estão nas residências, destacando a necessidade de ações de controle por parte da população.
A situação na capital fluminense é ainda mais crítica, já que o município do Rio de Janeiro está em estado de emergência e oficialmente reconheceu que vive uma epidemia de dengue. Foram confirmados 13.550 casos da doença na cidade em 2024, o que representa mais da metade dos casos de 2023 e quase o triplo de casos de 2022. Os bairros de Campo Grande e Guaratiba, na Zona Oeste, são as áreas mais afetadas, com 476 casos para cada 100 mil habitantes.
Diante desses números alarmantes, as autoridades de saúde alertam para a necessidade de a população estar atenta e adotar medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue. A conscientização e a participação ativa de todos são fundamentais para o controle dessa situação preocupante de saúde pública.