Além disso, o governo planeja ampliar os sistemas de alarme e sensores de presença, assim como construir murais em todos os presídios federais. O ministro Ricardo Lewandowski também solicitou a nomeação de 80 policiais penais federais aprovados em concurso público para fortalecer o sistema prisional federal, com parte desse contingente sendo destinado a Mossoró.
Duas investigações estão em curso para apurar as causas da fuga, uma de natureza administrativa para apurar possíveis responsabilidades disciplinares e um inquérito policial conduzido pela Polícia Federal para investigar qualquer responsabilidade criminal, incluindo a possível participação de terceiros na facilitação da fuga.
As autoridades estão empenhadas na recaptura dos fugitivos, mobilizando trezentos policiais e utilizando helicópteros, drones e outros recursos para auxiliar na busca. De acordo com o ministro, os detentos utilizaram ferramentas encontradas dentro da prisão, que estavam acessíveis devido a uma reforma interna em andamento.
Como resultado da fuga, medidas imediatas foram tomadas, incluindo o afastamento da direção da penitenciária e a nomeação de um interventor para a unidade prisional. Além disso, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) foram acionadas para auxiliar nas investigações.
Os fugitivos foram incluídos no Sistema de Difusão Vermelha da Interpol e no sistema de proteção de fronteiras para prevenir a fuga para outros territórios.
Os presídios federais são considerados de segurança máxima, e contam com sistemas avançados de vigilância, incluindo monitoramento de vídeo e captação de som ambiente. No entanto, o incidente ressaltou a necessidade constante de aprimoramento na segurança dessas instalações.