Segundo relatos de testemunhas, o policial agrediu a esposa no apartamento, o que gerou um tumulto que levou os vizinhos a pedirem ao porteiro que ligasse para a polícia. Após descer à portaria, o major atirou diversas vezes contra José Washington, tirando a sua vida com pelo menos três tiros na cabeça. Após o ataque, a mulher e a filha foram feitas reféns, mas graças à negociação intermediada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), ambas foram libertadas em segurança.
A Polícia Civil de Pernambuco investiga o caso, que está sendo tratado como homicídio consumado. A esposa e a filha do militar também foram encaminhadas para exames periciais.
Vídeos e imagens que circulam nas redes sociais mostram o grande aparato policial montado na frente do prédio. Após tirar a vida de José Washington, o policial de 60 anos tirou a própria, encerrando sua trágica jornada.
O Sindicato dos Trabalhadores em Condomínios (Sieec) anunciou um protesto em luto pela morte do porteiro, programado para começar às 7h, na frente do edifício onde ele foi morto. A categoria cobra mais segurança para os profissionais, sugerindo iniciativas como a blindagem das guaritas. “Está caracterizado como acidente de trabalho, ele morreu cumprindo o que determina o contrato. Queremos guaritas com mais segurança, blindada e que tenha uma norma para que os condôminos não tenham acesso”, disse o representante do sindicato, Adilson Porteiro.
O caso é mais um triste exemplo da violência nociva que assola o país, deixando famílias desoladas e comunidades em luto. Por isso, é primordial que sejam tomadas medidas efetivas para garantir a segurança e a integridade dos trabalhadores e dos cidadãos de forma geral.