O afastamento cautelar dos servidores foi motivado pela fuga de dois presos que cumpriam pena na unidade federal de segurança máxima. Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento escaparam da penitenciária no último dia 14 e, até o momento da publicação desta reportagem, não tinham sido recapturados. Cerca de 600 agentes de segurança estão participando das buscas aos fugitivos. Esta foi a primeira fuga registrada em uma das cinco penitenciárias federais existentes no Brasil. Coordenadas pela Senappen, as unidades isolam líderes de organizações criminosas e presos de alta periculosidade em Brasília, Campo Grande, Porto Velho, Catanduvas, no Paraná, e Mossoró.
Os nomes dos três servidores afastados não foram confirmados. Eles continuam trabalhando como agentes federais de execução penal, mas não poderão assumir cargos de chefia enquanto a apuração em curso não for concluída.
De acordo com a Corregedoria-Geral, o afastamento preventivo dos chefes das divisões de Inteligência, Segurança e Administrativa da Penitenciária Federal em Mossoró é uma medida de precaução para garantir a transparência e imparcialidade na investigação em andamento. A Senappen está acompanhando de perto o desdobramento do caso e garantindo que todas as medidas necessárias sejam tomadas para esclarecer os fatos que levaram à fuga dos presos.
É importante destacar que a lei prevê o afastamento cautelar de servidores públicos federais em casos de risco iminente, garantindo a integridade das investigações e a imparcialidade no trâmite dos processos administrativos. A Senappen ressalta a importância da transparência e rigor na apuração dos fatos, demonstrando assim o compromisso com a segurança e regularidade no cumprimento das penas nos presídios federais.