Nascido em São Paulo, Wilsinho era filho de Wilson Fittipaldi, conhecido como o Barão, fundador da Confederação Brasileira de Automobilismo. O ex-piloto iniciou sua carreira na década de 1960 e chegou à Fórmula 1 em 1972, participando de três temporadas na principal categoria do esporte a motor. Seu maior feito aconteceu em 1975, quando fundou a Copersucar-Fittipaldi, primeira equipe brasileira de Fórmula 1, ao lado de seu irmão mais novo, Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial. Wilsinho chegou a ser chefe da equipe na temporada seguinte, que permaneceu no campeonato mundial até 1982.
O legado de Wilsinho também se estende à sua família, deixando a esposa Rita, o filho Christian Fittipaldi e sendo tio-avô de Pietro Fittipaldi, piloto reserva da equipe norte-americana Haas na Fórmula 1. A notícia do falecimento do ex-piloto causou comoção nas redes sociais, com mensagens de despedida e homenagens de fãs, colegas e entidades ligadas ao automobilismo brasileiro.
A Confederação Brasileira de Automobilismo destacou Wilsinho como um “patrimônio do automobilismo brasileiro”, reconhecendo sua importância na história do esporte no país. A Stock Car, competição da qual Wilsinho participou e foi vice-campeão em 1991, também prestou homenagens, ressaltando a contribuição do ex-piloto para a popularização do esporte no Brasil.
Com sua energia criativa, visão de futuro e ousadia, Wilson Fittipaldi Júnior deixa um legado que inspirou gerações e ajudou a colocar o Brasil no mapa do automobilismo mundial, sendo lembrado como uma figura marcante e influente na história do esporte. Sua ausência será sentida, mas seu legado perdurará na memória dos amantes do automobilismo brasileiro.