Além disso, o presidente terá uma reunião bilateral com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em São Vicente e Granadinas, para definir a posição brasileira em relação ao regime chavista. Essa reunião é vista como crucial pelo governo brasileiro.
Durante a cúpula da Caricom, Lula fará um discurso enfatizando as propostas do Brasil no G20, como combate à fome e à pobreza, desenvolvimento sustentável e ação contra o aquecimento global. Ele também vai destacar a cooperação Sul-Sul e a segurança na América Latina e no Caribe.
Uma das reuniões bilaterais de Lula será com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, que está em conflito com Maduro pela região do Essequibo, rica em petróleo. O Brasil tenta mediar esse conflito, agradecendo a disposição da Guiana em dialogar com Maduro.
O encontro com Maduro, agendado para o dia 1º de março, será uma oportunidade para discutir o cumprimento do Acordo de Barbados, que prevê eleições transparentes e justas na Venezuela. Lula vai cobrar de Maduro o cumprimento desse acordo, diante da inabilitação de opositores e das prisões de ativistas.
A presença de Lula na cúpula do Caricom é vista como uma oportunidade para fortalecer a aliança com os países caribenhos e sinalizar a importância da estabilidade na região. A diplomacia brasileira busca aumentar a cooperação com esses países, especialmente na questão econômica e ambiental.
Lula também pretende manter o diálogo com Caracas, mas as negociações têm tido pouco efeito até o momento. A política externa brasileira busca liderar regionalmente e manter a estabilidade na América Latina, mesmo diante dos desafios e das tensões na região.