Gallant enfatizou que, mesmo com as negociações em andamento para uma trégua em Gaza e possíveis libertações de reféns, Israel continua intensificando suas capacidades militares na fronteira com o Líbano. Durante uma visita ao comando norte do Exército em Safed, onde uma soldado israelense morreu este mês devido a um disparo de foguete vindo do Líbano, o ministro ressaltou a preparação para “agir contra o Hezbollah com uma intensidade cada vez maior”.
O ministro reforçou que a ação de Israel na região não será afetada pela situação em Gaza, destacando que o objetivo final é fazer com que o Hezbollah se retire para o local adequado, seja por meio de um acordo ou através da força. Neste cenário de conflito, a guerra entre o exército israelense e o movimento islâmico se intensificou desde o início de outubro, deixando um alto número de vítimas civis em ambos os lados.
Uma delegação israelense, liderada pelo chefe do Mossad, órgão de inteligência do país, esteve em Paris esta semana para discutir a possibilidade de um acordo de trégua em Gaza, que incluiria a libertação de reféns mantidos pelo Hamas. Enquanto isso, a tensão na região permanece alta, com Israel mantendo sua postura firme em relação ao Hezbollah e aos desdobramentos da guerra em andamento.