Após ser liberado sob fiança no primeiro momento, ele voltou a ser preso na semana passada pela mesma ordem e seus advogados exigiram sua soltura imediata. No entanto, o juiz de distrito Otis Wright manifestou sua preocupação de que Smirnov, com dupla nacionalidade americana e israelense, pudesse fugir, e por isso rejeitou a liberdade sob fiança.
Os promotores federais argumentaram que Smirnov tinha um histórico de desonestidade e que não havia garantia de que ele retornaria aos tribunais caso fosse liberado. Eles também mencionaram os contatos do acusado na Rússia e em outros lugares, assim como o acesso a mais de 6 milhões de dólares, o que seria suficiente para viver no exterior confortavelmente pelo resto da vida.
A acusação do grande júri contra Smirnov pode influenciar no processo de impeachment contra Joe Biden, impulsionado pelos republicanos no Congresso. As afirmações do ex-informante têm sido utilizadas como prova pelos republicanos de que os Biden estiveram envolvidos em uma organização criminosa.
Smirnov enfrenta acusações por falso testemunho e por criar um registro falso e fictício em suas interações com o FBI. As autoridades alegam que ele admitiu que funcionários associados com a inteligência russa estavam envolvidos na divulgação de informações falsas sobre Hunter Biden.
Essa situação, segundo os promotores, mostra um suposto esforço para influenciar nas eleições presidenciais de novembro, nas quais Biden provavelmente enfrentará Trump pela reeleição. Portanto, Smirnov permanece sob custódia, aguardando os próximos desdobramentos do caso.