Essa quantidade de cabos furtados seria o suficiente para cobrir a distância entre Fortaleza e Lisboa, cidades que estão separadas por 5,7 mil quilômetros. O impacto direto dessas ações criminosas afetou cerca de 7,6 milhões de pessoas, deixando-as sem acesso aos serviços essenciais de telefonia e internet. Além disso, o furto de cabos também prejudica o acionamento de serviços públicos fundamentais, como a polícia, os bombeiros e serviços de emergência médica.
A análise por estados revelou que São Paulo foi a região mais afetada pelas ações criminosas, com um crescimento de 40% no número de cabos furtados em comparação com o ano anterior. Em seguida, o Paraná apresentou uma queda de 6% nesse indicador, tendo registrado 955,2 mil metros de cabos subtraídos no último ano.
Outra preocupação é a compra de equipamentos furtados ou roubados, o que motiva o setor de telecomunicações a pedir punições mais rígidas e ações coordenadas entre os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo. A entidade também defende a alteração das leis que penalizam as operadoras quando o serviço é interrompido devido a crimes dessa natureza.
Diante desse cenário, medidas urgentes e eficazes se fazem necessárias para combater o furto de cabos de telecomunicações e garantir a segurança e a qualidade dos serviços de telefonia e internet no país. As ações preventivas e a colaboração entre os setores público e privado são fundamentais para minimizar os impactos dessas práticas criminosas e assegurar o pleno funcionamento das redes de comunicação no Brasil.