Ministro de Israel elogia militares e pede interrupção de envio de ajuda humanitária para Gaza, acusando Hamas de ataques.

Após a tragédia que resultou na morte de dezenas de pessoas durante a entrega de ajuda humanitária nos arredores da Cidade de Gaza, um dos membros mais radicais do Gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, aplaudiu a ação dos militares e criticou veementemente a continuidade dos envios de itens básicos para o território. As autoridades palestinas acusam os soldados israelenses de dispararem intencionalmente contra a multidão, resultando em 112 mortos e mais de 700 feridos, acusações estas negadas por Israel.

Itamar Ben-Gvir, ministro da Segurança Nacional, manifestou apoio total aos soldados que estavam atuando em Gaza, elogiando a forma como lidaram com a multidão que, segundo ele, tentou prejudicá-los. O ministro reiterou sua posição de que Israel deveria interromper todos os envios de ajuda humanitária a Gaza até que o grupo terrorista Hamas fosse derrotado e os reféns fossem libertados.

Para Ben-Gvir, a transferência de ajuda humanitária para Gaza representa não apenas uma loucura, mas também coloca em risco a segurança dos soldados israelenses, servindo como um suporte indireto ao Hamas. O político, conhecido por suas posições extremistas, tem defendido a reocupação israelense de Gaza como forma de resolver o impasse na região.

Além disso, Ben-Gvir também está envolvido em polêmicas relacionadas aos muçulmanos em Israel, propondo limitar a entrada de árabes israelenses e vetar a presença de palestinos na Esplanada das Mesquitas durante o mês sagrado do Ramadã. Essas medidas têm gerado controvérsias e são vistas como potencialmente incendiárias.

Com uma trajetória marcada pelo extremismo, Ben-Gvir ganhou destaque no cenário político de Israel por seu alinhamento com Netanyahu e por suas propostas radicais em relação aos conflitos na região. Sua ascensão ao primeiro plano evidencia a polarização e a radicalização das posições políticas em Israel, refletindo um cenário de tensões e confrontos constantes na região.

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