Segundo os congressistas, Washington não tem dado a devida atenção à América Latina, o que gerou críticas de diversos líderes da região, que acabaram se voltando para acordos comerciais com a China. A presença crescente do país asiático na América Latina tornou-se ainda mais evidente, tornando-se um parceiro comercial inevitável.
O projeto de lei visa remediar essa situação através do investimento e da criação de empregos na região, além de abordar as questões relacionadas à migração, um dos principais desafios para o presidente democrata Joe Biden. De acordo com a congressista María Elvira Salazar, o projeto permitirá que empresas americanas que atualmente estão na China retornem não apenas aos Estados Unidos, mas também a outros países do hemisfério.
Além disso, o projeto propõe um programa de empréstimos de US$ 60 bilhões para transferir empregos da China para os Estados Unidos e estabelece um programa de subsídios para a fabricação de diversos produtos na América Latina e no Caribe. Os congressistas Adriano Espaillat e Mike Gallagher também são defensores do projeto, considerando-o como uma das legislações mais transformadoras da história recente.
Diante da influência da China na região, o texto busca trazer de volta investimentos e empregos para a América Latina e Central. O projeto também cria uma oportunidade para as nações latino-americanas aderirem ao T-MEC, desde que cumpram uma série de requisitos.
O objetivo é promover a reciprocidade comercial e fechar a lacuna comercial com a China, que resultou em perda de empregos e sofrimento. Os minimis, que é um esquema para isentar impostos sobre importação de mercadorias de baixo valor, também são abordados no projeto de lei.
Em resumo, o projeto apresentado pelos congressistas americanos visa fortalecer a relação comercial com os países latino-americanos, diminuir a influência da China na região e gerar oportunidades de emprego e investimento para todos os envolvidos.