O acordo foi firmado com o compromisso de Sánchez apoiar a medida em troca do voto dos deputados do Juntos pela Catalunha e do Esquerda Republicana da Catalunha, partidos separatistas que foram fundamentais para a conquista de um novo mandato por parte do chefe de governo em novembro passado. A provável lei de anistia beneficiará os separatistas processados pela tentativa fracassada de secessão da Catalunha em 2017.
No entanto, o principal partido de oposição, o Partido Popular (PP), considera a lei como inconstitucional e criticou o acordo com os separatistas. Em visita a Brasília, Sánchez garantiu em uma entrevista coletiva que a lei aprovada pelo Congresso será constitucional e estará em conformidade com o direito europeu.
A Comissão de Justiça do Congresso deve aprovar o texto da lei nas próximas horas e encaminhá-lo para votação no plenário. Este é um passo fundamental para a consolidação do acordo entre o governo e os separatistas catalães.
Esse entendimento politico entre Sánchez e os separatistas da Catalunha representa uma tentativa de acalmar as tensões na região e buscar um caminho de diálogo e entendimento mútuo. A votação final da lei de anistia será um marco importante na busca por soluções pacíficas e democráticas para os conflitos políticos na Espanha.