Entre esses distritos estão Araguaia, Tocantins, Xavante, Xingu, Maranhão, Cuiabá, Vilhena, Kaiapó do Mato Grosso, Altamira, Alto Rio Purus, Guamá-Tocantins, Alto Rio Juruá, Manaus, Kaiapó do Pará, Amapá e Norte do Pará, Alto Rio Solimões, Leste de Roraima, Médio Rio Purus, Porto Velho, Vale do Javari, Médio Rio Solimões e Afluentes, Rio Tapajós, Parintins, Alto Rio Negro e Yanomami.
A oficina, que se estenderá até quarta-feira (13), está sendo direcionada às chefias das divisões de Atenção à Saúde Indígena (Diasis), aos pontos focais e aos técnicos da vigilância da malária dos DSEIs de região endêmica. Ao todo, serão duas turmas, uma com 50 participantes e outra com 40.
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários do gênero Plasmodium, transmitidos por mosquitos do gênero Anopheles. Entre os sintomas mais comuns estão calafrios, febre, sudorese, cefaleia, mialgia, náuseas e vômitos. O Ministério da Saúde enfatiza que gestantes, crianças e primoinfectados estão mais sujeitos à gravidade da doença.
Dados do ministério revelam que os povos indígenas têm o dobro de risco de contrair malária em comparação com a população não indígena na região amazônica. Entre 2018 e 2020, houve um aumento de 38,2% no registro de casos da doença em áreas indígenas, com diversos DSEIs apresentando um crescente número de casos, como Yanomami, Alto Rio Negro, Rio Tapajós e Médio Rio Solimões.