Segundo Plínio Valério, a missão do Greenpeace em parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá tem como objetivo analisar as correntes marinhas do Oceano Atlântico nas proximidades da foz do Amazonas. O senador antecipou possíveis descobertas do Greenpeace que poderiam impactar negativamente a região, em especial a indústria petrolífera.
O parlamentar também questionou a autorização dada pela Marinha para que a embarcação do Greenpeace realizasse pesquisas na costa do Amapá, principalmente porque a região em estudo é a mesma onde a Petrobras planeja perfurar um poço em águas ultraprofundas. Plínio Valério ressaltou que a Petrobras teve sua licença ambiental negada para a perfuração e que a presença do Greenpeace na região não se justifica do ponto de vista científico.
Além disso, o senador enviou um requerimento ao ministro da Defesa, José Múcio, solicitando informações sobre os motivos que levaram a Marinha a conceder a autorização para a missão do Greenpeace. Plínio Valério destacou a diferença de objetivos entre o Greenpeace, que atua como uma organização de militância ambientalista, e o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá, que tem como missão gerar e difundir conhecimentos científicos e tecnológicos.
Diante dessas questões levantadas pelo senador Plínio Valério, fica evidente a preocupação com os possíveis impactos negativos que a atuação do Greenpeace na região da Bacia da Foz do Rio Amazonas pode causar. Resta agora aguardar as respostas do ministro da Defesa e acompanhar de perto os desdobramentos dessa polêmica missão.