Desde 2019, a ciclovia está interditada por determinação da Justiça, causando transtornos e impedindo o acesso dos cidadãos à estrutura. A prefeitura realizou obras na tentativa de reabrir a ciclovia, mas o MPF alega que os acidentes anteriores são o resultado da localização inadequada da estrutura e de erros no projeto.
Segundo o Ministério Público Federal, a construção da Ciclovia Tim Maia desrespeita a legislação, uma vez que está localizada em área de preservação permanente onde intervenções não são permitidas. Além disso, a estrutura foi erguida sobre costões rochosos ao lado da Avenida Niemeyer, prejudicando a paisagem natural e interferindo na beleza cênica da região.
A ação também contesta a alegação de interesse social da ciclovia, pois, de acordo com o MPF, a construção vai de encontro ao Plano Diretor do Município do Rio de Janeiro, que proíbe a edificação de obras públicas em determinadas áreas, como faixas de areia de praias. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) considerou a construção ilegal por ter sido feita sem sua autorização.
Caso a Justiça não determine a demolição da ciclovia, o MPF solicita que a estrutura permaneça interditada até que um estudo de impacto ambiental seja realizado. A Procuradoria-Geral do Município do Rio de Janeiro informou que cumpriu todas as medidas solicitadas para reabrir a ciclovia com segurança e aguarda a decisão da Justiça Federal. A população aguarda ansiosamente por um desfecho definitivo dessa situação para poder usufruir do espaço de lazer de forma segura e sem problemas estruturais.