Apesar desse recuo mensal, o setor de atividades turísticas ainda se encontra operando 3,5% acima do nível pré-pandemia de fevereiro de 2020. No entanto, em relação ao pico alcançado em fevereiro de 2014, o segmento ainda está 4,3% abaixo.
Quando comparado com janeiro de 2023, o volume de atividades turísticas cresceu 0,5% em janeiro de 2024, mantendo uma tendência positiva que já dura 34 meses consecutivos. Esse aumento foi impulsionado por diversos ramos, incluindo restaurantes, serviços de bufê, locação de automóveis, espetáculos teatrais e musicais e agências de viagens.
Entre as Unidades da Federação investigadas, Minas Gerais teve um dos maiores avanços, com um crescimento de 10,1%, seguido pelo Rio de Janeiro com 4,3%, Pernambuco com 5,2%, Paraná com 2,8% e Santa Catarina com 3,0%. Por outro lado, algumas regiões apresentaram impactos negativos, como o Distrito Federal com uma queda de 8,7%, o Rio Grande do Sul com -5,7%, Goiás com -8,2%, Ceará com -5,4% e Espírito Santo com -8,2%.
Esses números refletem a complexidade e a volatilidade do setor de turismo, que continua a enfrentar desafios decorrentes de diversos fatores externos. A recuperação gradual do segmento depende da recuperação econômica e da confiança do consumidor, que ainda podem ser impactadas por eventos futuros imprevisíveis.