De acordo com informações do Serviço Meteorológico da Islândia, fontes de lava surgiram do solo, abrindo uma fenda com quase três quilômetros de extensão na região da Península de Reykjanes. A erupção ocorreu próximo à cidade de Grindavik, à Usina de Energia Svartsengi e à famosa atração turística local, a Lagoa Azul.
O Serviço Meteorológico afirmou que o alerta para a possível erupção foi recebido apenas 40 minutos antes do evento acontecer, emitindo um aviso pouco antes do início da atividade vulcânica. Logo após a erupção, as cidades de Grindavik e a Lagoa Azul foram evacuadas, com cerca de 700 visitantes presentes no local.
A lava proveniente da erupção avançou sobre a estrada principal que leva a Grindavik, ameaçando a cidade e a usina de energia da região. No entanto, ambos os locais possuem barreiras defensivas para proteção contra a lava.
Autoridades locais, como a porta-voz do Departamento de Proteção Civil e Gerenciamento de Emergências, Hjordis Gudmundsdottir, alertaram sobre os riscos para os canos que transportam água quente da Usina de Energia Geotérmica Svartsengi para as residências locais.
Essa erupção representa a quarta desde dezembro na Península de Reykjanes, que estava adormecida por 800 anos antes do recente recrudescimento da atividade vulcânica na região.
Meteorologistas demonstraram preocupação com a possibilidade de que a lava avance em direção ao Atlântico Norte, o que poderia resultar em pequenas explosões e na emissão de gases perigosos ao entrar em contato com a água. Essa região, conhecida como o país de fogo e gelo, é a área mais vulcânica da Europa, com 32 sistemas vulcânicos ativos em seu território.
Portanto, a erupção do vulcão na Península de Reykjanes representa um acontecimento de grande relevância e impacto para a região, exigindo medidas de proteção e acompanhamento constante por parte das autoridades e equipe de monitoramento vulcânico.