Essa medida representa um avanço significativo na sanidade animal do país, uma vez que a febre aftosa é uma doença altamente contagiosa que pode causar prejuízos econômicos enormes para a agropecuária. Com o reconhecimento desses estados como livres da doença, o Brasil dá um importante passo para se firmar como um grande produtor de carne com qualidade e segurança sanitária.
Além da suspensão da vacinação, a portaria também proíbe o armazenamento e comercialização das vacinas contra a febre aftosa, com exceção dos locais autorizados pelo Serviço Veterinário Oficial. A compra de novos animais para aumentar o rebanho nesses estados também foi suspensa, bem como o comércio desses animais entre os estados mencionados.
Essas medidas visam manter a integridade do status sanitário alcançado por esses estados, aguardando o reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal. Durante esse período, novos animais poderão ser adquiridos apenas de zonas livres de febre aftosa com vacinação para abate ou exportação, seguindo protocolos rígidos estabelecidos pelo Serviço Veterinário Oficial.
Essa conquista é fruto de um trabalho conjunto entre o governo, produtores rurais e demais entidades envolvidas na cadeia produtiva da pecuária. O reconhecimento como livre de febre aftosa sem vacinação coloca o Brasil em um novo patamar no cenário mundial da produção agropecuária e reforça a eficiência das medidas de controle e prevenção adotadas no país.