Investigações sobre Alvos de Fuga em Emabaixadas por Asilo Político: Mais um Caso Envolvendo Jair Bolsonaro Surpreende Autoridades

A representação oficial de um governo em outro país, as embaixadas, tem sido utilizada como refúgio por indivíduos que estão sob investigação em seus países de origem. Essa prática já ocorreu ao redor do mundo em diversos momentos ao longo da história, envolvendo políticos, religiosos, cientistas, militares, ativistas e intelectuais.

Recentemente, a Polícia Federal brasileira abriu uma investigação para apurar se Jair Bolsonaro buscou refúgio na embaixada da Hungria após ser alvo de uma operação e ter seu passaporte apreendido. A defesa do ex-presidente afirmou que ele estava na representação diplomática apenas a convite, para manter contatos com autoridades do país, incluindo o primeiro-ministro.

Um dos casos mais conhecidos de asilo político em embaixadas é o de Julian Assange, criador do Wikileaks, que passou sete anos asilado na embaixada do Equador em Londres. Posteriormente, ele foi preso pela polícia britânica e enfrenta acusações da Suécia e dos Estados Unidos.

No Brasil, o ex-senador boliviano Roger Pinto Molina passou 15 meses asilado na embaixada brasileira em La Paz antes de ser conduzido, por questões humanitárias, até o território brasileiro. Outro caso famoso foi o de Manuel Zelaya, ex-presidente de Honduras, que buscou asilo na embaixada do Brasil após ser afastado do poder.

Esses casos exemplificam a complexidade e as nuances envolvidas quando indivíduos buscam amparo em embaixadas estrangeiras. A prática do asilo político é regida por convenções e tratados internacionais, mas nem sempre é pacífica e pode gerar conflitos diplomáticos.

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