O ataque que resultou na morte de Issa foi descrito como complexo e preciso, coordenado pela aeronáutica com base em informações do Exército e do serviço de inteligência interna de Israel, o Shin Beth. Segundo Hagari, o bombardeio visava um complexo subterrâneo no centro da Faixa de Gaza, onde Issa se encontrava. Ele era conhecido por ser o colaborador adjunto de Mohamed Deif, o líder das Brigadas Ezzedine al Qassam, braço armado do Hamas.
As informações a respeito da morte de Issa foram confirmadas pelo assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, em 18 de março. O Exército israelense já havia apontado Issa como alvo de um ataque aéreo no início de março, evidenciando a importância estratégica do alvo para as forças israelenses.
A morte de um líder de alto escalão do Hamas como Marwan Issa pode representar um impacto significativo nas operações do grupo militante palestino, levando a possíveis mudanças na dinâmica do conflito no Oriente Médio. A confirmação desse ataque coloca Israel no centro das atenções internacionais, exigindo respostas e posicionamentos por parte da comunidade global diante de mais um capítulo de violência na região.