George Soros, que se tornou uma espécie de adversário de Trump nos últimos anos, ficou um degrau abaixo, na 378ª posição da lista. A riqueza do magnata imobiliário e ex-candidato presidencial republicano foi impulsionada pela sua participação majoritária de 58% no Trump Media & Technology Group, empresa responsável pela Truth Social, que se fundiu com a Digital World Acquisition Corp. sob a sigla DJT.
Na terça-feira, as ações do Trump Media & Technology Group subiram impressionantes 54% meia hora após a abertura do capital, e na quarta-feira se destacaram na bolsa de Wall Street com um aumento de 14%. Caso essa alta persista, a posição de Trump poderá valer cerca de US$ 5,3 bilhões, elevando sua fortuna total para aproximadamente US$ 7,9 bilhões.
Apesar de sempre ter sido considerado um homem rico, a fortuna de Trump, que já atingiu US$ 3,1 bilhões, era majoritariamente baseada em propriedades imobiliárias, cujo valor ele e sua empresa inflavam anualmente para obter melhores condições de empréstimos. A proibição de Trump de vender ações da empresa resultante da fusão durará pelo menos seis meses, mas existe a possibilidade de o conselho de administração permitir a oferta de ações antes desse prazo.
Trump também declarou que poderá pagar a fiança de US$ 175 milhões para recorrer da sentença que o condenou a pagar uma multa de US$ 454 milhões, afirmando ter muito dinheiro e expressando o desejo de usá-lo para se eleger nas próximas eleições presidenciais. Durante semanas, ele tentou evitar o pagamento dessa quantia, alegando inicialmente que não tinha condições financeiras para fazê-lo.
Essa ascensão de Trump no ranking dos bilionários e sua movimentação no mercado financeiro tem gerado repercussão e chamado a atenção de analistas e do público em geral. A consolidação de sua fortuna e seu impacto no mundo dos negócios e da política são temas frequentes de debates e análises.