Uma pesquisa recente realizada por cientistas da Universidade de Oxford, na Inglaterra, revelou que fatores como diabetes, poluição do ar relacionada ao trânsito e a ingestão de álcool estão entre os principais elementos prejudiciais que podem acelerar o desenvolvimento da demência. Essa descoberta é resultado de um estudo amplo que analisou mais de 40.000 participantes do Biobank do Reino Unido, com idade superior a 45 anos.
Os pesquisadores identificaram 161 fatores de risco modificáveis, ou seja, aspectos que podem ser alterados ao longo da vida para reduzir a incidência de demência. Entre esses fatores, a diabetes, a poluição atmosférica e o consumo de álcool se destacaram como os mais prejudiciais, especialmente em regiões específicas do cérebro que são mais vulneráveis a esses elementos.
É importante ressaltar que, apesar de alguns fatores de risco para demência serem inevitáveis, como a idade e histórico familiar da doença, oito deles são modificáveis, o que significa que intervenções precoces e adequadas podem contribuir significativamente para reduzir o risco de desenvolver essa condição debilitante.
Diante dessas descobertas, é fundamental que políticas públicas e orientações de saúde sejam direcionadas para a conscientização e prevenção desses fatores de risco, a fim de promover um envelhecimento saudável e reduzir a incidência de demência na população global.