Lula mencionou que inicialmente a Plataforma Unitária Democrática (PUD), que reúne os principais partidos de oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, pretendia registrar Corina Yoris, filósofa e professora universitária de 80 anos, como substituta designada de Maria Corina Machado, que era a favorita nas pesquisas, mas foi impedida pela Justiça de ocupar cargos públicos por 15 anos.
O presidente brasileiro ressaltou a importância de garantir eleições democráticas na Venezuela e citou sua recente reunião com Maduro durante a Cúpula da Comunidade do Caribe (Caricom), na Guiana, onde destacou a importância da normalidade no processo eleitoral venezuelano para o país se reintegrar ao mundo de forma adequada.
Em concordância com Lula, o presidente francês também condenou o impedimento da candidatura opositora na Venezuela e reforçou a necessidade de reintegrar todos os candidatos no processo eleitoral, com observadores regionais e internacionais presentes. Macron ressaltou a gravidade da situação e afirmou que é essencial reconstruir um novo marco nos próximos meses, apontando a importância de não desesperar, mas reconhecendo a deterioração da condição venezuelana nas últimas semanas.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil também manifestou preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, em uma nota à imprensa divulgada anteriormente, reforçando a posição do governo brasileiro sobre a importância da democracia e transparência nas eleições. A situação na Venezuela segue sendo acompanhada de perto pelos líderes políticos e representantes internacionais, em meio a um cenário desafiador e controverso.