Segundo Bat-Sheva, seu filho foi agredido, colocado em uma cela sozinho por 16 dias e ameaçado com uma arma. Além disso, era vigiado por homens armados do Hamas o tempo todo. Durante esse período, ele ficou isolado, sem notícias da família, e recebia apenas um pão-pita e um pepino por dia para comer. Além disso, era forçado a assistir a vídeos que o perturbavam e ameaçado sempre que chorava.
Após finalmente ser libertado, Eitan relatou à mãe as duras condições em que esteve durante o cativeiro. Ele dormia no chão, passava fome, não podia tomar banho com frequência e não conseguia dormir em uma cama ou colchão. A mãe relata que ele ainda tem pesadelos constantes e não consegue retomar uma vida normal desde seu retorno.
Eitan celebrou seu Bar Mitzvá recentemente em família, mas sem festividades e principalmente, sem a presença de seu pai, que ainda está cativo no território palestino. Bat-Sheva aguarda o retorno de seu marido e relembra com dor a última vez que o viu ferido em frente à residência da família. A incerteza sobre o destino do pai de seus filhos apenas aumenta a angústia da família neste momento difícil. A espera pela libertação e a ansiedade em meio à guerra com o Hamas são os sentimentos que permeiam a vida de Bat-Sheva e seus filhos neste momento de tensão.